Putin afirma que a Rússia está aberta à cooperação com os EUA em metais de terras raras
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 - 24 de fev
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Terras são exigência do presidente americano, Donald Trump, pela assistência à Ucrânia. Presidente da Rússia também afirmou, nesta segunda (24), que consideraria um acordo com os Estados Unidos para ambos os países cortarem seus orçamentos de Defesa.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou sobre as negociações para um acordo de paz com a Ucrânia nesta segunda-feira (24) e afirmou:
"A posição de Trump não é do interesse da Rússia, é do interesse da Ucrânia".
Falando ao correspondente da TV estatal do Kremlin, Pavel Zarubin, Putin ainda afirmou que não se opõe à participação da Europa nas discussões e que foi o próprio continente que recusou contato com o governo russo.
Sobre o pedido de Trump a Zelensky, de trocar terras raras e ricas em minerais da Ucrânia pela assistência militar dos EUA, o presidente russo disse que o acordo "não é da conta" da Rússia, mas que o país estaria pronto para oferecer uma parceria a Washington na produção desses metais.
Putin ainda disse que consideraria um acordo com Trump para ambos os países cortarem seus orçamentos de Defesa: "É uma boa ideia".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (24) não ver problema em um eventual envio de tropas europeias de paz para a Ucrânia.
Trump, que disse já ter conversado por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ainda que "Putin aceitará" a permanência dessas tropas em território ucraniano. O presidente americano deu as declarações ao lado do francês Emmanuel Macron, a quem recebeu para uma reunião na Casa Branca.
Ao longo da guerra da Ucrânia, que completou três anos nesta segunda, Putin disse diversas vezes que consideraria a presença de tropas do Ocidente na Ucrânia como uma declaração de guerra direta.
Neste caso, no entanto, as tropas europeias não lutariam ao lado de soldados de Kiev, mas seriam enviadas para manter a paz no país após um eventual fim da guerra. A intenção de não colocar soldados europeus no front, mas apenas como garantia para o encerramento dos combates, foi confirmada por Macron.
A declaração de Trump é feita dias após o presidente americano ter direcionado declarações ríspidas ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. Na última quarta (19), Trump chamou Zelensky de "comediante modestamente bem-sucedido" e "ditador", além de fazer ameaças diretas.
Dois dias depois, ele afirmou que a presença de Zelensky na mesa de negociações não era muito importante: "Ele está lá há três anos. Ele faz com que seja muito difícil fechar acordos", afirmou, em uma entrevista.

Zelensky, por sua vez, acusou Trump de exigir US$ 500 bilhões em riquezas da Ucrânia em troca de apoio dos Estados Unidos. O presidente ucraniano afirmou ainda que não poderia vender o próprio país.
Representantes dos EUA e da Rússia chegaram a se reunir na Arábia Saudita para negociar o fim do conflito sem a presença de nenhuma autoridade ucraniana.







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